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NUTRIÇÃO - NEWSLETTER MAIO

Atualizado: 19 de mai. de 2020



Salsa, coentros, manjericão … como tirar o melhor partido das ervas aromáticas?

Conhecidas por conferirem cor, aroma e sabores capazes de mascarar a ausência do sal, as ervas aromáticas são também conhecidas por terem propriedades benéficas para a saúde por serem detentoras de nutrientes e substâncias bioativas com funções fisiológicas importantes como inibição da ação dos radicais livres, a modulação do processo de carcinogénese e a diminuição dos níveis de colesterol.


Desde que fomos alertados para o consumo excessivo de sal, que as ervas aromáticas têm ganho lugar na cozinha de alguns portugueses, para outros, o desconhecimento de como as usar ainda causa alguma inibição nas preparações culinárias.


As ervas aromáticas nos nossos pratos …


Alecrim – sabor doce e fresco, rico em fibras, vitamina C e alguns minerais é muito apreciado em marinadas de carne, assados, infusões, queijo, sopa e saladas;

Cebolinho – com origem na Europa do Sul, Ásia e Norte de África e sabor ligeiramente picante é muito utilizado para aromatizar omeletes, molhos de iogurte, limonadas e também em sopas e saladas;

Coentros – cheiro característico e sabor intenso que combina perfeitamente com pratos de pescado. Dos coentros podemos utilizar as sementes, folhas, caules e até a sua própria raiz e as suas folhas frescas são ricas em ferro e vitamina C. Para além dos pratos de pescado, também confere um sabor agradável a pratos de ervilhas, favas, arroz, massas e açordas;

Hortelã – que casa bem com chá/infusões, águas aromatizadas e pratos salgados pelo seu aroma fresco. Em termos nutricionais, fornece vitaminas A, B e C e minerais como o cálcio e o potássio;

Louro – consumido em folhas normalmente secas e de origem mediterrânica, o louro é adicionado na confeção de pratos de carne de porco, peixe, feijão, estufados e caldeiradas;

Manjericão – o segredo de alguns pratos da cozinha italiana, com sabor adocicado e suave, que enriquece limonadas, molhos, massas, hortícolas e cozinhados com tomate. Uma dica, quanto mais jovens forem os rebentos, mais condimentadas são as folhas desta erva aromática;

Orégãos – têm um sabor forte e aromático e são ricos em fitoquímicos com propriedades antioxidantes. A sua utilização fica sempre bem em saladas de tomate fresco, molhos à base de tomate, pratos com queijo e também em guisados;

Salsa – dá-se como sugestão culinária, o seu uso em carne, peixe, ovos, massas e arroz e deverá ser consumida em cru. Contêm vitaminas antioxidantes (A, C e E) e o cálcio e o fósforo fazem parte do seu top 5 na composição nutricional;

Tomilho – consumido fresco ou desidratado, o tomilho confere um sabor forte e acentuado e é um dos melhores substitutos do sal. Apreciado por resistir a cozeduras prolongadas e realçar outros sabores é frequentemente utilizado em receitas de aves e caça, mas também na preparação de sopas, guisados e estufados;


Mais confiante para novas experiências na cozinha? Porque não começar por algo simples como uma salada de batata com cebolinho ou aromatizar uma caldeirada com umas folhas de hortelã?

Não tenha medo de arriscar, não há nada melhor que descobrir novos aromas e sabores… Use e abuse das ervas aromáticas!

Marta Sofia Ferreira – Nutricionista (4137N)

FONTE:

APN. (2018). Aromatizar Saberes.

DGS. (2015). Estratégia Para a Redução Do Sal Na Alimentação Dos Portugueses.

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